10 de ago. de 2009

Sem dificultar não tem como!

Ok, então eu posso escrever sobre QUALQUER COISA???
E nesse exato instante todas aquelas milhares de coisas que você acha legal e tem vontade de falar sobre, viram poeira e restam apenas 2 ou 3 assuntos chatos (mentira, tem 2 legais!).
O primeiro e o mais latente é: pessoas com tendência a problematizar tudo são malas. E eu sou uma delas.

Tá, então para ser legal só vou desenvolver o segundo e terceiro assunto.

Para quem ainda não conhece, na linha verde do metrô de SP (Vila Madalena-Alto do Ipiranga), existe a estação Sumaré. Ela foi construída sob o viaduto que liga a R. Heitor Penteado com a Av. Dr. Arnaldo e muito sabiamente, os autores do projeto não transformaram a construção em um caixote de cimento colado na ponte mas sim fizeram o fechamento lateral da plataforma, em vidro. E para completar convidaram o artista Alex Flemming para fazer uma instalação no pano de vidro. Desse modo, tanto quem está na Av. Sumaré, que passa em baixo, como quem está dentro do trem tem uma vista linda da cidade.



O terceiro assunto é sobre sobrinhos. Eu acabei de ganhar um, por enquanto ele só come, dorme, chora e faz cocô. Mas mesmo assim já mobilizou uma legião de árabes e quando eu paro e penso nele acredito em amor a primeira vista.

E como um assunto sempre puxa outro eu que por muitas vezes fico pirando o cabeçote sobre a real necessidade do projeto na vida das cidades, como a presença/ausência deles influencia a vida das pessoas e porque em alguns lugares a gente se sente tão bem e em outros não. Na atual conjuntura eu penso no Pedro mexendo os bracinhos, meio perdido fora da barriga da mãe e não logo, mas inevitavelmente penso nesses lugares, projetados ou não que tem um papel crucial de nos fazer sentir bem quando estamos nele. E a estação Sumaré é um lugar, para mim, assim.

Todos os dias ainda com o sangue quente de quem ficou parada por 25 minutos em um cruzamento sem nenhum motivo especial e já está atrasada para o trabalho, parar por 45 segundos e olhar de outro ângulo a vista de sempre, já esfria um pouco o sangue e desapoquenta uma parte do dia.

2 comentários:

  1. você tem pro-ble-ma.

    e eu queria morar no sumaré só pra ter que pegar esse metrô. queria 5 sapatos da arezzo, mudar com a granero... ai, tantas coisas.

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  2. a sumaré é a estação marlinda que tem nessa vida! adoooro.

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